Tabela de preços dos medicamentos: aprenda a utilizar

É possível encontrar a tabela de preços de medicamentos para a farmácia através de consultas. A partir delas é possível estabelecer os preços de forma razoável para que haja lucro para os farmacêuticos, como também esteja acessível aos consumidores finais. Porém, será que você realmente sabe como utilizar essas tabelas?

Observar as tabelas é um passo fundamental para a gestão comercial das farmácias, pois possibilita que o seu negócio esteja dentro dos padrões do mercado. Além disso, garante que você tenha uma comercialização satisfatória, já que assim, os seus preços estarão dentro do que se comercializa em outros estabelecimentos.

Portanto, podemos entender que se trata de um recurso muito positivo para dar credibilidade a uma farmácia, além de facilitar a vida do farmacêutico. Porém, não podemos confundir e achar que as tabelas são determinantes de preços, pois, se assim fosse, elas iriam acabar com a concorrência saudável entre as farmácias.

Na verdade, quem realiza a gestão comercial de uma farmácia precisa estar atento às tabelas para conseguir levantar preços que estejam de acordo com o previsto. Ainda assim, é possível estabelecer um preço que seja seu. Mas caso você não saiba exatamente como fazer isso, não precisa se preocupar, pois iremos te apresentar um verdadeiro guia sobre as tabelas de preços.

Além disso, vale mencionar que se o que você busca é otimizar os processos gerenciais de suas farmácias por meio da automatização, então você precisa conhecer a Automatiza Sistemas. Isso porque nós contamos com as melhores soluções para farmácias por meio de um aparato tecnológico que supre as necessidades do seu negócio. Acesse o site e entre em contato conosco!

O que são as tabelas de medicamentos?

Resumidamente, podemos definir que as tabelas de medicamento funcionam como um guia de preços para guiar o farmacêutico. Por meio delas, o gestor de farmácias pode observar quais os valores justos de cada produto de modo que ele consiga obter lucro sem ser abusivo com os seus clientes.

No caso, é possível encontrar algumas tabelas de preços disponíveis para gestores de farmácia, geralmente elaboradas por profissionais da área com o respaldo de alguma revista científica especializada. No entanto, você deve ter em mente que a principal tabela de preços é feita pela Câmera de Regulação do Mercado de Medicamentos, a CMED.

Isso porque esse é o órgão que possui a função de monitorar os preços de medicamentos no Brasil e, portanto, estabelece o preço máximo que pode ser cobrado por algum medicamento. Desse modo, observe que a tabela da CMED funciona como um teto, ao qual a gestão da farmácia não pode ultrapassar de forma alguma. 

Para chegar a esses preços, a CMED recorre a uma análise da carga tributária sobre os produtos. Logo, podemos apresentar que o levantamento de preços feito pela CMED consiste nos preços oficiais de medicamentos que servem para guiar todo o mercado de farmácias no Brasil.

Então, você pode se perguntar: por que existem outras tabelas se a tabela da CMED é a oficial? Bom, note que o gestor de farmácia tem a liberdade para decidir se ele irá colocar o preço dos remédios no teto, ou seja, no valor da CMED, ou abaixo, para garantir o fator competitividade.

Dito isso, as demais tabelas buscam guiar o farmacêutico ou gestor a considerar algumas outras opções de preço, abaixo do teto, no qual a venda continuará rentável e mais atraente ao consumidor. Entretanto, é lógico que nem sempre é possível abaixar tanto assim o preço, de modo que algumas tabelas extraoficiais acabam por replicar alguns valores da CMED.

Por que manter sua tabela de preços atualizada?

Com base na tabela da CMED e das demais tabelas disponíveis, o gestor de uma farmácia deve construir a sua própria tabela, ou seja, estabelecendo os preços pelos quais os medicamentos serão vendidos naquela farmácia. Porém, um dos principais erros por parte da gestão é descuidar e não se atentar para a atualização de preços.

Isso porque tanto a tabela da CMED como as demais tabelas estão em constante atualização por considerar alguns outros fatores, principalmente a inflação. Por isso, a grande recomendação é que a gestão esteja ciente dessa mudança para que, sempre que necessário, mude o preço dos medicamentos.

Mas se você tem dúvidas quanto ao porquê de se recorrer às atualizações, então fique atento aos tópicos a seguir em que apresentamos alguns dos motivos pelos quais você deve atualizar os preços:

Fluxo de Caixa: Não perca clientes

O primeiro motivo que podemos citar é que, embora você não atualize os preços em sua farmácia, provavelmente as demais irão fazer isso. Portanto, você pode estar com preços mais altos e perder clientes. 

Afinal, o consumidor sempre optará por pagar mais barato pelo mesmo produto, não é mesmo? Assim, não se atentar à mudança dos preços pode fazer com que você perca clientes e entre em desvantagem competitiva no mercado em que você está inserido. Logo, sempre considere por observar a tabela para ter um bom fluxo de caixa.

Não perca dinheiro

Em contrapartida, podemos dizer que os preços também podem aumentar de maneira significativa por efeito da inflação. Nesses casos, você pode até ter mais vantagem competitiva, mas as vendas podem não estar dando lucro.

Assim, ao garantir que a tabela estará atualizada, você também garante que o seu negócio estará conseguindo gerar o lucro necessário para se manter relevante no mercado e também rentável aos sócios. Atentar-se a esse detalhe é um dos segredos para conseguir fazer com que a sua farmácia siga como uma opção economicamente sustentável.

Inclusive, se o que você deseja é expandir os seus negócios por meio de estratégias de vendas e gestão, você precisa conhecer a Automatiza Sistemas. Contamos com a experiência que você precisa para impulsionar o seu negócio por meio de soluções tecnológicas para a sua farmácia. Então, aproveite esse momento e acesse nosso site!

Quais os tipos de medicamentos que são calculados na lista de preços?

No Brasil, os medicamentos são os únicos produtos com preços tabelados, isso porque se entende que é preciso garantir que esse produto esteja a um preço digno para o consumidor. No entanto, é preciso entender melhor a lógica de como funciona a precificação e quais são os critérios que fazem com que os medicamentos recebam a precificação.

Inicialmente, é preciso que se entenda que a lista de preços de medicamentos que a Anvisa disponibiliza engloba o conceito de Preço de Fábrica, que funciona como uma espécie de teto ao qual o fabricante não pode ultrapassar. Nesse sentido, podemos dizer que é o preço máximo ao qual a farmácia pode pagar.

Ademais, também se estabelece o Preço Máximo ao Consumidor, também chamado de PMC. Aqui sim é, de fato, o preço máximo pelo qual o consumidor pode pagar por um medicamento direto no balcão, portanto o teto ao qual os farmacêuticos e gestores de farmácia não podem ultrapassar. 

A partir dessa nomenclatura, podemos definir três grupos de medicamentos aos quais você deve se atentar, confira:

Medicamentos Liberados

Esses são aqueles medicamentos que o próprio fabricante pode realizar o reajuste dos preços, ou seja, o Preço de Fábrica, sem que haja necessidade de recorrer a uma publicação de Preço Máximo do Consumidor.

Medicamentos liberados de Fábricas

Já o segundo grupo corresponde a precificação que pode sofrer algum reajuste quanto ao preço de fábrica. Porém, obrigatoriamente, será necessário obedecer à margem de comercialização que, como já vimos, constitui o Preço Máximo ao Consumidor.

Medicamentos Monitorados

Por fim, temos o grupo que sofre um reajuste, geralmente anual, de acordo com as determinações da CMED. Portanto, esse é o grupo que tem uma precificação que segue a tabela que estamos mencionando até agora. 

Nesses casos, tanto o fabricante quanto os farmacêuticos deverão se atentar para os preços a fim de não ultrapassá-los e deixar abusivo aos consumidores finais. Aqui é onde os gestores de farmácias e farmacêuticos devem se atentar bastante.

O que é a farmácia popular?

A Farmácia Popular é um dos recursos do Governo Federal para tornar os medicamentos mais acessíveis aos consumidores finais. Trata-se de um programa que funciona desde 2004 e que tem como principal objetivo garantir que pacientes que façam o uso de medicamentos de forma contínua para fins de tratamento não fiquem sem os remédios.

No caso, esse programa funciona em parceria com o Sistema Único de Saúde, o SUS, e pode vir por meio das Redes Próprias, bem como pela parceria com farmácias privadas. Vale mencionar que, recentemente, o Governo Federal cortou o repasse para o estabelecimento das Redes Próprias de Farmácia Popular.

Ainda assim, é possível encontrar as parcerias com as redes privadas por meio do programa “Aqui Tem Farmácia Popular”. Nesses casos, o governo assume uma parte do valor do medicamento.

Com isso o valor do medicamento pode ficar bem mais barato. Porém, nas antigas Redes Próprias da Farmácia Popular, era possível encontrar medicamentos com até 90% de desconto ou de forma gratuita.

Como a CMED regula os preços dos remédios?

Afinal, quais são os critérios que a Anvisa, por meio da Câmera de Regulação do Mercado de Medicamentos, a CMED define qual o preço máximo para cada medicamento? Bem, não existe uma precificação que não envolva análises econômicas. Por isso, a Anvisa considera, sobretudo, a movimentação da inflação.

Geralmente, a Anvisa considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o famoso IPCA, responsável por medir o aumento dos preços dos produtos no mercado e definir o aumento ou redução do preço dos medicamentos. 

Ademais, a CMED também considera a possível superioridade de um medicamento em relação a outro. Ou seja, uma vez que se comprove que um medicamento tem resultado mais eficaz que outro, é possível que esse preço aumente. No caso, esse fator de superioridade é verificado por meio das Avaliações de Tecnologia em Saúde, a ATS. 

Tabela de preços de medicamento atualizada

Como já mencionamos, a Anvisa está sempre realizando a atualização da Tabela de Preços dos Medicamentos dos mais diversos medicamentos. Essa atualização culmina em uma nova tabela da CMED que sai anualmente, a qual os farmacêuticos e gestores de farmácia devem considerar como teto.

Essa tabela está disponível pelo próprio site da Anvisa e pode ser baixada de forma direta pelo farmacêutico para usar enquanto referência para a precificação. Ademais, também existem outras tabelas, de revistas especializadas, que podem, inclusive, ser mais atuais que a CMED.

Porém, para ter acesso a esse conteúdo, especificamente, o farmacêutico deverá contatar essas revistas e fazer a solicitação do material de acordo com os critérios que a revista propõe.

Encontre um medicamento na tabela de preços da CMED

Ok, você já baixou a tabela, mas não conseguiu se situar com tantos números e informações disponíveis? Nesse caso, não precisa se preocupar, pois iremos te apresentar rapidamente como você pode estar fazendo essa consulta de forma certeira, confira os passos!

Consulte os nomes

Um fator que pode atrapalhar muita gente na hora de realizar a consulta é o nome do medicamento. Note que na tabela existem os nomes de acordo com a marca que estão na coluna Medicamento (laboratório). Aqui você pode pesquisar com facilidade, já que está em ordem alfabética, o remédio que você busca.

No entanto, esteja atento, pois no caso dos remédios genéricos não existe o nome de marca alguma, mas apenas o princípio ativo de cada um deles. 

Consulte a concentração

À direita você encontra outra coluna, a chamada coluna Apresentação. Nela há a delimitação da concentração do remédio, ou seja, em mg, mas também a forma farmacêutica, que pode ser em comprimido, em xarope e assim por diante. Nessa coluna também você encontra a quantidade de unidades farmacotécnicas, que se refere ao tanto de comprimidos ou ampolas indicados.

Consulte o preço

Uma vez que você já encontrou o medicamento que você busca, então basta confirmar o preço. Lembrando que os preços estarão seguindo o critério de precificação que já mencionamos nesse texto, ou seja, o Preço de Fábrica e o Preço Máximo ao Consumidor, sendo esse último o teto máximo que você pode cobrar ao seu cliente.

Conclusão

Estar atento às Tabelas de Preços é uma decisão que irá melhorar muito a gestão da sua farmácia, já que garante que você possa ter vantagem competitiva e relevância entre os seus clientes. Além disso, serve para que você consiga se situar no mercado a fim de garantir a qualidade do serviço.

Existem diversas outras ferramentas de gestão que podem impulsionar o seu negócio de forma impressionante. Essas soluções buscam considerar as novas tecnologias de automatização para fazer da sua farmácia um ambiente moderno e de qualidade.

Por isso, confira um pouco mais sobre o trabalho da Automatiza e veja como podemos ajudar a tornar o seu negócio ainda mais importante no mercado e aumentar os seus lucros. Acesse o nosso site e entre em contato conosco! 


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