No Artigo de hoje iremos aborda o E-commerce para farmácia e como as vendas online podem impactar o varejo farmacêutico de forma positiva e assertiva.
De acordo com pesquisas recentes, o e-commerce no Brasil faturou R$ 9,4 bilhões só em abril deste ano. Esse foi aumento de 81% em relação ao mesmo período do ano passado, isso devido ao isolamento social necessário com a pandemia do Covid 19. Especificamente no varejo farmacêutico não podia ser diferente. Contudo, as vendas no e-commerce vêm crescendo em ritmo acelerado, tornando os canais online cada vez mais relevantes para o seu negócio.
Contudo, é preciso ter uma estratégia online bem consolidada. É necessário utilizar os dados coletados nos meios digitais para aprofundar o relacionamento com os clientes em todos os pontos de contato, sejam eles físicos ou não.
Assim como as lojas físicas, os medicamentos são somente parte dos produtos comercializados pelo setor no e-commerce. Os cosméticos, dermocosméticos, artigos de higiene e os produtos para bebês são outros itens que apresentam uma ótima procura pelos clientes na compra online.
A compra pela internet, além da comodidade o cliente busca preços mais em conta, pois em média os produtos saem 47% mais baratos se comparadas as lojas virtuais com as físicas.
Todavia, em um local em que o consumidor tem maior facilidade de pesquisa e visualização rápida, os kits e descontos são um dos maiores atrativos. Combos com vários pacotes de fralda ou kits de tratamento para cabelos a um valor mais baixo do que seria vendido em uma loja de rua são algumas das estratégias para turbinar as vendas no e-commerce.
Uma dica valiosa antes de começar a vender no mundo virtual é estudar a fundo o perfil do cliente que compra na sua farmácia.
Do mesmo modo, é importante ressaltar que o público da internet pode não ser o mesmo público que compra na usa farmácia. A maioria dos clientes das lojas físicas, idosos, crianças e pessoas com patologias crônicas, que são as mais frequentes na maioria das vendas, muitas vezes não possuem habilidade e prática com Smartphones e ou computadores.
Conforme uma pesquisa realizada pelo Popai Brasil, depois dos medicamentos os produtos de higiene são a segunda maior categoria vendida no e-commerce de farmácias. Os itens de beleza e cosméticos aparecem em terceiro lugar seguidos de artigos para bebê, alimentos e bebidas.
Esses produtos juntos representam a maior parte de renda das farmácias, indicando um percentual de 64% do montante. A questão de vender mais produtos do que medicamentosos abre espaço para o uso de promoções. E abre também parcerias com os fabricantes podendo oferecer um leque ainda maior de novas categorias como aparelhos fitness, ortopédicos entre outros.
As vendas pela internet têm como característica principal o impulso de compra pela visualização do produto, para evitar isso e aumento da automedicação, foram proibidos por lei a divulgação das imagens de medicamentos e o destaque deles na página inicial das lojas virtuais.
A venda de medicamentos por meio remoto (telefone, fax e internet) só pode ser feita por farmácias e drogarias abertas ao público, com farmacêutico responsável presente durante todo o horário de funcionamento, e que sigam corretamente as instruções contidas na RDC nº44/2009. É necessário disponibilizar um canal de comunicação direta com o profissional farmacêutico, isso para os consumidores esclarecerem suas dúvidas sobre os medicamentos e prescrições.
Também é exigido a apresentação de receita médica antes da entrega do pedido. Ao contrário do que ocorre em outras linhas de produtos, a descrição do item não é muito explorada, uma vez que seria como induzir o cliente a compra de algo sem prescrição. É vedada a inclusão de imagens, propaganda, publicidade e promoção de medicamentos de venda sob prescrição médica em qualquer parte do site, contudo, a divulgação de preços é permitida, seguindo as regras da legislação vigente.
- Nome fantasia e razão social da farmácia, sempre com endereço, CNPJ, telefone e horário de funcionamento visíveis;
- Nome e número da inscrição do farmacêutico, conforme o Conselho que o Responsável Técnico está vinculado no Estado;
- Alvará Sanitário ou Licença de funcionamento conforme a legislação vigente e expedido pela Vigilância Sanitária de cada Estado;
- Autorização de funcionamento expedido pela ANVISA.
Com todas essas exigências para a venda de medicamento online, as demais categorias de produtos passam a ser a grande atração dos consumidores, por poderem ser mais exploradas como qualquer artigo de loja virtual.
O segmento de e-commerce para farmácias e drogarias já é uma realidade nacional, e pra você não perder espaço no ramo farmacêutico precisa marcar presença também nesse segmento de vendas. Para oferecer esse serviço da melhor forma é necessário contar também com uma ferramenta tecnológica eficiente e completa, como o Software da Automatiza Sistemas para se obter relatórios precisos e decisões assertivas no seu negócio.
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